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24-11-2014

“Há uma luta cultural que teremos de travar nos próximos anos” – Fernando Caçoilo sobre gestão do lixo.


Ílhavo volta a assumir a aposta na redução da produção de lixo e na recolha seletiva e a participação, pelo 5.º ano consecutivo, ...

Ílhavo volta a assumir a aposta na redução da produção de lixo e na recolha seletiva e a participação, pelo 5.º ano consecutivo, na Semana Europeia de Prevenção dos Resíduos 2014, ficou marcada, esta segunda-feira, pela assinatura de acordos com entidades que promovem a recolha de resíduos.

Na parceria com a Fundação do Gil a aposta está centrada na recolha de tinteiros, tonners, telemóveis e tablets usados e com a RECIOL a prioridade vai para a reciclagem de velas usadas dos cemitérios. A autarquia sublinha que Ílhavo é o primeiro Município da Região a assumir esta recolha específica.

“Esta componente do círio é mais um passo que se dá em nome do ambiente. Quando numa parte do ano já há 3 toneladas de material recolhido, somando aos anos anteriores, vejam as toneladas recolhidas”, destacou o presidente da Câmara Fernando Caçoilo.

Dos ganhos com estes projetos há ajudas que serão doadas à Fundação do Gil e também às Juntas de Freguesia na forma de alfaias agrícolas. A implementação da Campanha I de Recolha da Fundação do Gil (em avaliação desde 2008) permitiu já o envio para Reciclar de 2.219 tinteiros e tonners, garantindo 911,35 euros à Fundação do Gil.

Quanto àcampanha de recolha seletiva de velas usadas de cemitério (ativa desde abril de 2014) foram recolhidos 1.995kg de velas.

A autarquia insiste na política de seleção e recolha como aposta de futuro retirando peso aos aterros onde eram depositados os lixos de forma indiferenciada. Fernando Caçoilo diz que o desafio vai, a médio e longo prazo, no sentido de reduzir a presença de contentores no centro das cidades.

“Há uma luta cultural que teremos de travar nos próximos anos. Já fizemos experiências e não foi fácil. Na europa do Norte já não se usa o contentor como usamos. As pessoas selecionam os dias para colocar o lixo na rua. Estamos a trabalhar muito nas escolas porque é aí que está o ponto de partida. Tenho esperança que consigamos. Não sei se demora um, dois, três anos ou uma década mas sei que chegaremos lá. O dia em que o lixo é colocado na rua para recolha com datas certas. Só será possível com a colaboração de todos e com mudança cultural”.

Este foi um dia marcado pela entrega de certificados a restaurantes do Municípios que promovem a recolha seletiva. A campanha “Pratos Limpos” reforça o papel “ecológico” da restauração que este ano viu a lista de aderentes alargada a mais quatro unidades.

“Falamos de qualidade. Mantemo-nos mais atentos e essa qualidade reflete-se no cliente. Há estabelecimentos que ainda não tomaram noção real das necessidades da separação. Os que estão aqui são, dentro do concelho, considerados dos melhores. Tudo está relacionado com educação. Não é só cozinha e não há coincidências. Há coincidências que só existem quando trabalhamos para elas”, referia um dos galardoados que se mantém na lista dos restaurantes que promovem recolha seletiva.


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